Eu gosto de escrever, mesmo que seja bobagem, mesmo que eu ache uma merda, algumas coisas que eu escrevo.
As coisas não tem data, pessoas, locais, pelo menos quando não citados e fotografados.
Eu faço uns 10 rascunhos por dia.
Sempre dou uma olhada e faço um update, mas mesmo assim, releio e não publico.
Na maioria das vezes ressuscito um texto, coloco data do dia, mas deixo uma cópia do original guardada.
Tem textos do ano de 2003 na pasta rascunho.....
Hoje assistindo a uma reportagem sobre aquelas cápsulas ou caixas, em que as pessoas colocam cartas, fotos, etc e abrem 10, 20 anos depois fiquei olhando as pessoas rirem, sorrirem, chorarem...e dizerem o que sentiram, pensaram, que sensação tiveram....
Bom para elas ,se passaram 10 anos, 20, foi interessante, e para mim reler um dos 326 rascunhos desde 2003, também foi, foi uma avalanche de lembranças e emoções e é muito diferente de memória quando a gente vê, lê e se remete a décadas através de uma foto, um texto, uma carta. Uma foto que ninguém nunca vai ver, um texto, uma carta, um e-mail que só eu vou ler...
Como a gente muda, como o tempo passa, como era importante alguma coisa naquele dia e hoje é apenas história, parte de uma vida, de um cara, de um dia..de duas vidas,....
Era uma vez, um agora, que um dia será um há muito, muito tempo atrás.
Me perdoem a falta de criatividade e emoção, mas hoje é meu dia de gente e eu estou fugindo delas.
Att:Luka.san
PS: O título esse post é porque achei curioso os títulos dos velhos textos, 'o suficiente'', confie em mim'' coisas que você nunca vai saber que eu penso', 'começo do fim'', e por ai vai...
